1 de mar. de 2010

Pelo amor de Deus

Pare e pense na sua vida particular. Quem você é e o que você tem. Agora pergunte a você mesmo o que você tem feito com a sua vida. E se ela acabar agora como a luz que alguém apaga ou como um aparelho que pifa, pra onde vai quem você é e o que você tem? Pensou? Será que, assim como eu, você percebeu que tem perdido tempo vivendo demais por muito pouco acostumado com o que chamam de vida? E aí? Está valendo a pena a vidinha que você tem levado porque você está bem e tem tudo o que precisa ou será que você pensa mais alto e reconhece que viver pra você mesmo é pura vaidade e egoísmo, e isso o deixa ainda mais vazio?

Talvez você não entenda, não é? Mas se você pensar um pouco no todo e não só em você vai descobrir que você mora em um mundo composto de pessoas, muitas pessoas, e que assim como você precisa das pessoas, elas precisam de você.

Quando Jesus disse que o maior mandamento é amar a Deus com todo o coração, alma, força e entendimento e o segundo maior é amar ao próximo como a si mesmo, ele quis dizer que para amar a Deus nós precisamos amar o que ele ama e amar o que ele ama implica em amar pessoas. Não dá pra amar a Deus e não amar as pessoas. Elas estão aí por alguma razão ou você acha que Deus colocaria elas no mesmo mundo que o seu porque?

As pessoas estão por aí para serem amadas. Elas não são enfeites, não são figurantes do seu filme, muito menos coisas que você usa para o seu benefício. Elas são partes de um único corpo, elas são você e eu, elas são almas eternas em corpos. Assim que nos dermos conta da importância das pessoas, conheceremos o amor de Deus, entenderemos o que ele fez na cruz e seremos urgentes em amá-las.

O nosso papel em ser alguém nesse mundo não é sermos conhecidos muito menos adorados por outras pessoas, mas é adorarmos o único, vivo e verdadeiro Deus, aquele que realmente se importa conosco e quer nos dar vida eterna. Muitos não conhecem a Deus e nunca sentiram o amor dele porque nunca creram, por nunca provarem desse amor. Muitos morreram sem esse amor, embora ele sempre estando disponível. Será que temos alguma parcela de culpa nisso, ou vamos mais uma vez fingir que não temos nada a ver, que temos que viver as nossas vidas isolados, acumulando riquezas, enchendo a barriga e dando risada atoua como se essas coisas fossem durar para sempre?

Eu não quero nunca ter que me acomodar com isso que chamam de vida. Eu quero viver por causas maiores, por causas eternas. Eu quero viver de fato, viver pelo amor de Deus.

Um comentário:

  1. Esse texto é incrível, assim como todos os outros... mas esse é especial, já que fala do "fardo" que temos que carregar por amor a Jesus e às almas... Parabéns por conseguir expressar dessa forma!

    Beijão!

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